A primeira longa-metragem de Leitão de Barros (1896-1967) é um filme extraordinário que combina influências estéticas e tradições artísticas tão diferentes como a reportagem jornalística, o teatro de revista, ou as vanguardas cinematográficas europeias (filiando-se explicitamente na tradição das “sinfonias urbanas” como BERLIM, SINFONIA DE UMA CAPITAL, O HOMEM DA CÂMARA DE FILMAR ou DOURO, FAINA FLUVIAL). LISBOA, CRÓNICA ANEDÓTICA é um retrato único da vida cultural lisboeta no final dos…